A anos reflito e penso em escrever sobre isso em uma comunidade de usuários um pouco mais maduros na internet. No caso o lemmyzera brazuca hahahahaha
Ultimamente, li um artigo que diz que a vida seria melhor sem internet (aquelas coisas bem medium da vida, blasé até de mais) e isso me fomentou a impressão de que tenho uma reflexão mais madura do que está acontecendo.
Visto a mudança de forma de diversas redes sociais e a centralização do feed como elemento principal notei que a sociedade cai em buracos super danosos e cancerígenos para a vida em sociedade (fake news, ideias tendenciosas e a clássica confusão do discurso de ódio com liberdade de opinião).
O que tenho notado é que a presença constante de feeds, algoritmos de seleção de conteúdo tem sequestrado a capacidade do usuário comum de curar o próprio conteúdo. Essa deficiência, até longe das telas me mostra que não estamos mais cultivando personalidades singulares nesse mundo, somos todos partes de uma massa de consumo de várias porcarias que não precisamos.
O ser humano está estragando, e a internet está ajudando. Eu não utilizo por exemplo o Instagram, e soa como um livramento para mim hoje em dia.
Como é essa questão pra vocês?
Acho que essa curadoria é algo relevante especialmente pq tem um Q de proatividade. A pessoa descobrir um assunto e se aprofundar naquilo de forma autônoma, invés de apenas receber conteúdos.
Acho que é importante também quebrar esse paradigma de tudo ser consumo. Quando a gente usa esses termos, estamos endossando essa narrativa.
A gente nem sabe mais o que a gente gosta, é mole?! Se eu não tivesse um HDzão lotado de sons de bandas de distribuição limitada dos anos 70; simplesmente a era spotify iria sequestrar isso da minha memória...
Bem observado